erro médico: o que é

Erro médico: o que é e como afeta os pacientes

Na busca constante por cuidados médicos de qualidade, é preocupante quando um erro ocorre. O erro médico, infelizmente, é uma realidade que pode afetar pacientes e suas famílias de maneira significativa.

Em tais situações, é sempre importante contar com o suporte de um advogado especialista em erro médico, para que seja possível avaliar cada caso de forma individualizada e determinar a viabilidade de uma ação judicial de indenização por queimadura durante cirurgia.

Neste artigo, exploraremos o que é exatamente um erro médico, como ele pode ocorrer e quais as suas consequências. Acompanhe para entender melhor esse tema relevante e delicado.

O que é erro médico?

O erro médico é definido como um equívoco cometido por um profissional de saúde durante o processo de diagnóstico, tratamento ou acompanhamento do paciente. Pode envolver falhas no diagnóstico, prescrição de medicamentos, cirurgias, anestesias, negligência, entre outros aspectos relacionados à prática médica.

Existem diversas modalidades de erro médico que podem ocorrer durante a prestação de cuidados de saúde. Aqui estão algumas das principais:

  1. Erro de diagnóstico: Esse tipo de erro ocorre quando um médico falha em identificar corretamente uma doença ou condição médica. Isso pode resultar em atrasos no tratamento adequado, tratamento incorreto ou até mesmo a ausência de tratamento.
  2. Erro de medicação: Envolve erros relacionados à prescrição, administração ou monitoramento de medicamentos. Isso pode incluir a prescrição incorreta de medicamentos, dosagem inadequada, interações medicamentosas prejudiciais ou administração incorreta por parte da equipe médica.
  3. Erro cirúrgico: Esse tipo de erro ocorre durante um procedimento cirúrgico. Pode envolver a realização de uma cirurgia errada, erros durante a cirurgia, como danos a órgãos adjacentes, ou negligência pós-operatória, como infecções hospitalares ou complicações não tratadas adequadamente.
  4. Erro de anestesia: Envolve erros relacionados à administração de anestesia durante um procedimento cirúrgico. Isso pode incluir dosagem inadequada de anestésicos, falhas na monitorização do paciente durante a anestesia ou reações adversas não tratadas adequadamente.
  5. Erro de comunicação: A falta de comunicação eficaz entre os profissionais de saúde pode levar a erros médicos. Isso pode incluir a não transmissão adequada de informações sobre o paciente, falta de comunicação entre diferentes membros da equipe médica ou falhas na comunicação com o paciente e sua família.
  6. Negligência médica: Refere-se a uma conduta médica abaixo do padrão esperado, em que o médico ou profissional de saúde não age com o cuidado adequado, resultando em danos ao paciente. Isso pode incluir falhas na prestação de cuidados, falta de acompanhamento adequado, falta de supervisão adequada ou não fornecer tratamento necessário.
  7. Erro de documentação: Erros na documentação médica, como registros incompletos, registros incorretos ou falta de atualização dos registros, podem levar a erros de comunicação e problemas na continuidade do cuidado.

É importante ressaltar que essas modalidades de erro médico podem variar em gravidade, e cada caso é único. A prevenção e o manejo adequado desses erros são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes.

o que é erro médico

Como ocorre um erro médico?

Há diversas razões pelas quais um erro médico pode acontecer. Algumas das principais causas incluem:

  1. Falhas de comunicação: Quando a equipe médica não se comunica adequadamente, informações importantes podem ser perdidas ou mal interpretadas, levando a erros.
  2. Falta de experiência ou treinamento inadequado: Profissionais de saúde que não possuem o conhecimento ou a habilidade necessária para determinadas situações podem cometer erros.
  3. Sobrecarga de trabalho: Ambientes hospitalares movimentados e sobrecarregados podem levar à fadiga e à falta de atenção, aumentando o risco de erros.
  4. Equipamentos inadequados: A falta de acesso a equipamentos modernos e precisos pode contribuir para diagnósticos incorretos ou tratamentos ineficazes.
  5. Falhas no sistema de saúde: Problemas sistêmicos, como falta de padronização de processos ou falhas nas políticas de segurança, podem criar um ambiente propício para erros.

Consequências do erro médico

As consequências de um erro médico podem ser devastadoras para os pacientes. Além das questões físicas e emocionais que podem surgir, há também aspectos legais e financeiros envolvidos. Alguns resultados comuns incluem:

  1. Danos à saúde do paciente: Um erro médico pode resultar em lesões, complicações de saúde e até mesmo na morte do paciente. Essas consequências podem ser temporárias ou permanentes.
  2. Confiança abalada: Um erro médico pode causar uma perda significativa de confiança nos profissionais de saúde, gerando receio e ansiedade em relação a futuros tratamentos.
  3. Processos judiciais: Em alguns casos, pacientes ou suas famílias podem entrar com processos judiciais em busca de indenização pelos danos sofridos. Isso pode ser um processo longo e desgastante para todas as partes envolvidas.
  4. Custos adicionais: Tratamentos adicionais, acompanhamentos médicos e reabilitação necessários como resultado de um erro médico podem acarretar em custos financeiros significativos para o paciente e sua família.

Prevenção e transparência

A prevenção de erros médicos é essencial para garantir a segurança e a qualidade dos cuidados de saúde. Os profissionais de

saúde e as instituições médicas devem adotar medidas para minimizar os erros médicos e suas consequências. Algumas ações que podem ser tomadas incluem:

  1. Melhorar a comunicação: Estabelecer uma comunicação clara e eficaz entre os profissionais de saúde, bem como com os pacientes, é fundamental para evitar erros. O compartilhamento de informações precisa ser incentivado e facilitado.
  2. Investir em treinamento e educação: Os profissionais de saúde devem receber treinamento contínuo para atualizar seus conhecimentos e habilidades. É importante estar atualizado com as últimas práticas médicas e tecnologias para evitar erros evitáveis.
  3. Implementar protocolos e diretrizes: Estabelecer protocolos e diretrizes padronizados para procedimentos médicos pode ajudar a reduzir erros. Essas diretrizes devem ser baseadas em evidências científicas atualizadas.
  4. Promover uma cultura de segurança: É essencial criar uma cultura que encoraje a identificação e a notificação de erros sem medo de represálias. A aprendizagem com os erros deve ser valorizada, e medidas corretivas devem ser implementadas para evitar a repetição dos mesmos erros.
  5. Utilizar tecnologia avançada: A tecnologia pode desempenhar um papel crucial na prevenção de erros médicos. Sistemas eletrônicos de registro de saúde, por exemplo, podem ajudar a evitar erros de prescrição e facilitar o acesso a informações relevantes sobre o paciente.

Além disso, é fundamental que haja transparência e abertura em relação aos erros médicos. Quando ocorrer um erro, os profissionais de saúde devem se responsabilizar por suas ações, fornecer informações claras ao paciente e sua família e colaborar na busca de soluções e reparação, quando necessário.

Quando entrar com um processo por erro médico

A decisão de entrar com um processo por erro médico é uma escolha pessoal e complexa. É importante consultar um  advogado especialista em erro médico, para que seja possível avaliar cada caso de forma individualizada e determinar a viabilidade de uma ação judicial de indenização por queimadura durante cirurgia.

De todo modo, aqui estão algumas situações em que pode ser considerado entrar com um processo por erro médico:

  1. Lesões ou danos graves: Se você sofreu lesões ou danos graves como resultado direto do erro médico, pode ser apropriado buscar uma ação legal. Isso pode incluir danos físicos, emocionais ou financeiros significativos.
  2. Diagnóstico errôneo ou atrasado: Se um médico negligenciou ou errou no diagnóstico de uma condição médica, resultando em danos adicionais ou tratamento inadequado, pode ser justificado considerar uma ação legal.
  3. Tratamento inadequado ou negligência médica: Se você recebeu um tratamento inadequado ou se houve negligência por parte dos profissionais de saúde responsáveis pelo seu cuidado, resultando em danos ou complicações evitáveis, pode ser válido buscar uma ação legal.
  4. Falta de consentimento informado: Se um procedimento médico foi realizado sem o seu consentimento informado adequado, ou se você não foi adequadamente informado sobre os riscos e benefícios envolvidos, isso pode ser uma base para um processo por erro médico.
  5. Morte do paciente: Se um ente querido faleceu como resultado direto de um erro médico, você pode considerar iniciar um processo por negligência médica para buscar justiça e compensação pelos danos causados.

É importante lembrar que cada caso é único, e a viabilidade de um processo por erro médico depende de vários fatores, incluindo as leis e regulamentos do país ou região em que você reside.

Portanto, é essencial consultar um advogado especializado para obter aconselhamento adequado com base em sua situação específica.

Como comprovar um erro médico?

Essa talvez seja uma das principais dúvidas de pacientes ou familiares que acreditam que um erro médico possa ter ocorrido. Lembre-se que, nem todo resultado indesejado é, efetivamente, um erro médico e, por isso, antes de pensar em entrar com uma ação por erro médico, é necessário verificar se, de fato, há evidência de falha passível de responsabilização.

Muitos advogados não especializados ingressam com processos pedindo altos valores de indenização sem realizar uma análise prévia correta e isso pode gerar grandes prejuízos aos seus clientes, tornando o processo judicial uma grande “loteria”.

Para comprovar um erro médico é necessária a análise técnica do prontuário do paciente, das fichas de atendimento, exames e demais documentos relacionados ao tratamento para identificar se houve falhas não condizentes com a boa prática médica à luz da legislação, dos protocolos clínicos, do Código de Ética Médica, etc.

Para isso, contar com o suporte de um advogado especialista em erro médico ajuda muito neste processo de reunião de provas.

Uma das formas mais seguras para procurar reunir evidências de que houve um erro médico, é por meio de uma ação de produção antecipada de provas.

Trata-se de um procedimento judicial preliminar (mais rápido e de menor custo), em que será produzido um laudo técnico sobre o tratamento realizado.

Quando ficar demonstrado que houve uma um erro médico, então poderá ser ajuizada uma ação por erro médico de forma mais concreta a fim de buscar exigir a responsabilização e indenização pelos danos sofridos pelo paciente.

Qual o prazo para entrar com uma ação por erro médico?

O prazo para entrar com uma ação por erro médico é de 5 anos contados a partir do conhecimento do erro pelo paciente.

Quanto tempo demora uma ação por erro médico?

Uma ação judicial envolvendo discussão sobre erro médico pode demorar de alguns meses a vários anos, dependendo da complexidade do caso.

Por isso, nossa equipe está preparada para buscar alternativas para solução da questão como, por exemplo, a realização de acordos extrajudiciais, que reduzem significativamente o tempo e o custo de um processo.

Qual o valor de uma indenização por erro médico?

O valor da indenização por erro médico varia de acordo com a extensão do dano sofrido pelo paciente.

A legislação prevê a possibilidade de recebimento de indenização por danos morais, estéticos, além do ressarcimento de danos materiais, como despesas com tratamento, prejuízos decorrentes do afastamento do trabalho, etc.

O suporte de um advogado especializado em erro médico é muito importante para uma correta avaliação do caso e condução da ação por erro médico da melhor forma possível.

Bueno Brandão Advocacia é um escritório especializado na área da saúde, localizado em São Paulo (SP), na região da Avenida Paulista e com atuação em todo o território nacional na defesa dos direitos dos pacientes. Entre em contato conosco através do formulário abaixo e fale com um advogado especialista em direito médico.

 

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